sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Assuma o poder sobre sua própria vida

Todos buscamos a felicidade.
É muito comum,  muitas vezes nos sentirmos mais sozinhos, mais frágeis e mais tristes, mas isso não significa que perdemos a capacidade de sermos felizes.
O segredo está em não buscarmos a felicidade fora de nós mesmos, pois correremos um grave risco de dar a outrem o poder sobre nós.
Observemos a Natureza, pois ela é sábia.
Em cada estação, um desafio para que ela possa se renovar.
E, como somos parte dessa natureza e além do mais temos a capacidade do sabermos pensar, daí o nosso poder para determinarmos o que é melhor para nossas vidas.
Portanto, para sermos felizes não precisamos desperdiçar nosso tempo na busca do inalcansável quando na verdade o que procuramos é a nossa essência, e, a mesma, está dentro de nós !

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Quando nos separamos do cônjuge, os amigos também se divorciam de nós !

                           O pior momento da separação não é apenas vivenciar a solidão pela perda do seu companheiro (a) de muitos anos de convivência, mas principalmente constatar que aqueles amigos, com pequenas e raras excessões, sempre freqüentes no seu dia-a-dia, que não lhe davam um só minuto de descanso em sua rotina, que lhe incluiam em todos os seus compromissos, viagens, almoços, jantares e,  até nos " batizados de bonecas " somem, num piscar de olhos, também de sua vida. Até as ligações telefônicas se tornam raras.

                           Não  entendo o real motivo que leva esses amigos a se comportarem desta maneira. Talvez pela insegurança com relação aos seus pares, acreditando que, pelo fato de se estar "disponível", passe a ser uma ameaça em seus relacionamentos. Ou por se estar sozinho (a), pensem que a pessoa perdendo o cônjuge, tenha perdido também sua capacidade financeira de arcar com os custos dos referidos eventos.  Acredito que tem  muita gente vivenciando ou  que já vivenciou esta experiência . Os seres humanos realmente nos surpreendem ...

                           De qualquer forma isso se torna mais um aprendizado na vida daqueles que tem lidado com as perdas e a possibilidade de constatar quem, na verdade, eram seus verdadeiros amigos, e, como tudo na vida passa, os momentos ruins também irão passar,  e, provavelmente quando isto vier ocorrer, aqueles amigos por conveniência também terão passado...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Lidando com as Perdas e Pressões

Quem ainda não se perguntou: Por quê isso está acontecendo comigo?


Pois é, as coisas boas e más acontecem com todos nós. Isso não é novidade para ninguém!
Seja você esperto, ingênuo, sábio, alienado, tolerante, educado, calmo, nervoso, religioso, sem religião, pobre, rico, jovem ou nao, feliz ou infeliz, não importa em que situação você se enquadre , a certeza é uma só: O destino irá nos pregar a todos peças dia a mais, dia a menos ...  É só uma questão de tempo!


Mas podemos estar certos que tudo que nos acontece, mesmo as piores experiências vêm para nos desafiar  e nos fortalecer. Muitas vezes, elas até nos tornam pessoas melhores e mais capazes de enxergarmos o outro como um todo, com sua parte boa e ruim, com seus acertos e êrros, independente daquilo que gostaríamos que fosse.


A própria natureza nos mostra, desde o momento do nosso nascimento, independente do tipo de parto que porventura fomos submetidos,  que viemos ao mundo para aprendermos a lidar com as pressões, não importa sua natureza, profissional, emocional, etc... Pois a vida nos cobra todos os dias posturas, conceitos e decisões infinitas, mesmo estando indecisos ou fragilizados, não importa.  O  importante é termos consciência de que cada coisa tem o peso que dermos para ela.


Então só nos resta termos paciência, pois para cada problema, uma solução e, o tempo assopra todas as feridas e quando as cicatrizes chegarem iremos perceber que tudo se conectará e, cada um de nós passará, certamente, pelo que tiver de passar ...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mudança de Ciclos

Assim como a natureza tem suas quatro estações, nós seres humanos também passamos por variados ciclos em nossas vidas.
Estamos sempre em meio às grandes e constantes mudanças, e, por uma questão de sobrevivência, somos puxados de um lado para outro, como se fôssemos marionetes do próprio destino, numa intermitente e perigosa viagem!

Nem sempre sabemos para onde queremos ir. 
É compreensível!
Mas é interessante percebermos que não queremos mais ficar à deriva ou estagnados diante do receio de  termos que enfrentar os novos caminhos, uma vez que, para todo novo caminho, um mapa a mais para decifrarmos! Daí a complexidade dos novos desafios! Para cada estação uma nova roupa...

Nessa nova caminhada é bom não deixarmos que a melancolia do  i n v e r n o  nos invada a alma e nos deixe ibernando por longo período.
É importante acreditarmos que o  o u t o n o  virá e trará sua folhagem que certamente irá forrar e tornar mais macios os  nossos  longos percursos, até que a    p r i m a v e r a  ressurja e nos embriague  com seu colorido, nos envolvendo com o calor do v e r ã o  que chegará e, certamente, nos aquecerá  e nos fará mais contentes... 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Desafie seu medo e mude o que tiver de mudar

O que leva o Homem a se acomodar? Será sua falta de ambição? Acredito que não. 
Talvez seu medo de se arriscar. De enfrentar o novo. De ter que buscar novas  formas de aprendizado. E como aprendiz, passar pelo julgamento do outro. Quem não tem medo de ser julgado?
É incômodo. Mas tudo aquilo que nos incomoda nos faz mudar de posição.

Anos atrás, uma amiga me convidou para fazermos um curso de Artes Plásticas, junto à AEUDF, voltado para pintura em telas. Na ocasião, tínhamos mais de 40 anos de idade, já formadas, e, com profissões bem diferenciadas. Cheguei achar a idéia um pouco fora do meu" mundinho" de executiva, de mãe, esposa e dona de casa. Mas ela insistiu tanto que resolvi a encarar o desafio!

No início do curso, me sentia totalmente deslocada. Não pela composição do Grupo, que era bastante heterogênio e de pessoas bem interessantes ... Mas pela minha inadequação à nova postura de aprendiz de algo que fugia totalmente às minhas atuais atribuições.
Cada dia era um desafio e uma descoberta, mas mesmo assim consegui concluí-lo no decorrer de dois anos consecutivos.

Hoje tenho muita gratidão para com aquela amiga. Não fosse por ela eu teria perdido a oportunidade de transformar não apenas as  telas em branco em obra de arte, mas principalmente de me tornar numa pessoa melhor e mais realizada, pois a Arte nos transforma e nos dá um certo equilíbrio para a vida!

domingo, 30 de outubro de 2011

Aprendendo a superar as perdas desde a infância

Há séculos que o Homem vivencia determinadas dificuldades pelas quais, por uma questão de sobrevivência, tem que aprender a superá-las. Dentre essas dificuldades podemos citar alguns fatores como seu medo, sua fragilidade, sua solidão, ou até mesmo seu constrangimento por um possível fracasso.

 Convivo tendo por meta a superação desde os 3 anos de idade, quando pela primeira vez, meu pai saiu de casa em busca de aventuras fora do lar. Foi um choque e tanto para mim, já que era muito apegada a ele.

Morávamos num pequeno Sítio, na Serra do Baturité, a uns 100 km de Fortaleza-CE, onde quase não se via passar alguém por lá. Naquela idade já torcia para que algo de novo acontecesse para ver meu pai de volta, o mais rápido possível, o que demorou mais de três meses para acontecer.

 Daí pra frente, sempre que ele saía, meu coração batia forte, com medo dele não mais voltar...
Três anos depois fomos morar em Fortaleza, incentivados pelo meu avô materno, num bairro da periferia, onde a maioria dos jovens não tinha o privilégio de poder estudar. Fui uma das exceções à regra.

Aos 21 anos me formei em Letras pela Universidade Federal do Ceará, e, aos 23, contrariando meus pais, vim para Brasília, com "a cara e a coragem", onde me estabeleci profissionalmente, me casei, formei uma família e moro até hoje.