sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O Natal e Seu Poder de Transformação !

Onde quer que você esteja, dentro ou fora do país ou em qualquer região do nosso planeta, tudo se transforma com a aproximação do Natal.
A paisagem vai mudando pouco a pouco e todo o encanto vai aparecendo, mesmo naquelas velhas e toscas regiões nordestinas, já tão calejadas pelo sol constante do ano inteiro, que vão adquirindo uma nova pastagem... 
O vento vai chegando e sua velocidade é capaz de soprar e de balançar as folhas daquelas velhas carnaubeiras que já tinham se esquecido de que faziam parte daquela paisagem!
Depois do vento vem a expectativa de cair uma chuva que, com seus tímidos pingos d'água, vai acalentando aqueles rios secos e endurecidos, como uma promessa de dar curso aos seus leitos.

Assim como na paisagem, a aproximação do Natal também é capaz de exercer, de certa forma, influência sobre o espírito da maioria das pessoas. Mesmo sobre aquelas que pensavam que haviam perdido sua capacidade de sorrir, de dividir e de se doar. Com a aproximação do Natal elas ficam menos suscetíveis, mais tolerantes e com maior capacidade de perdoar. 

É uma pena que, para muitos, a magia do Natal só dure por uma noite!
No dia seguinte, todos acordam daquele encanto e tudo volta a ser como que era antes...

quarta-feira, 14 de março de 2012

Minha Casa - Meu Santuário

Citando Clarissa Pinkola em seu livro Mulheres Que Correm Com Os Lobos   


A psique e alma das mulheres também tem seus próprios ciclos e estações de atividade e de solidão, de correr e de ficar, de se envolver e de se manter distante, de procura e de descanso, de criar e de incubar, de participar do mundo e de voltar ao canto da alma...
Minha casa representa para mim o meu santuário e o meu refúgio.
É nela que consigo chegar até o meu centro. 
E nela sou capaz de permanecer por anos a fio, sem aquela  necessidade de querer percorrer outros lugares, de conhecer outras pessoas e de descobrir novas emoções... 
Me  sinto confortável assim. 

A solidão, para mim, tem um sentido positivo. 
É através dela que eu consigo ouvir minha voz,  organizar meus pensamentos  e idealizar algumas coisas que, devido aos compromissos profissionais, acabo as deixando para trás. 
Alguns amigos até estranham esta minha atitude. Mas os que realmente me conhecem sabem respeitar esse meu comportamento.
Já percorri longos caminhos, onde tive a felicidade de conhecer muitos estrangeiros, e, foi com eles que aprendi e ensinei várias línguas...
Já participei de muitos cleros...
No entanto, é na solidão do meu santuário, que chamo de minha casa, que me sinto em boa companhia.  

terça-feira, 13 de março de 2012

Por Brasíia todos passarão, mas apenas os privilegiados permanecerão...



Há 33 anos atrás, quando cheguei em Brasília, vindo de Fortaleza-CE, ouvi de um falante e sábio taxista esta afirmação.
Naquela ocasião eu tinha apenas 23 anos de idade, cheia de expectativas e de medo, pois era a primeira vez que me ausentava de casa sem a proteção da família, para me aventurar diante de um mundo inteiramente novo para mim.
Para começar até o clima era desanimador.
Uma daquelas tardes de janeiro chuvosa. Eixão sem tráfego de veículos, ladeado por prédios e mais prédios praticamente inabitados. Pelo menos não se via uma viva alma debaixo daqueles prédios uniformes e constantes...
O único barulho, além da chuva, era aquela conversa intermitente do taxista, que insistia em me dizer que minha vida iria mudar totalmente a partir daquele dia, pois como tantas outras pessoas que vinham para Brasília, eu também passaria a fazer parte do rol dos privilegiados, cuja missão era criar oportunidades para outros membros de minha família.
Achei aquilo totalmente descabível, conhecendo o ponto de vista dos meus em relação a qualquer mudança...
Mas como eu dizia no início, o falante e sábio taxista sabia exatamente do que estava se referindo.
Alguns anos se passaram e, realmente, eu consegui me tornar um instrumento de motivação para uma grande parte da minha família resolver vir morar em Brasília.
Como aludiu o taxista, todos passaram, mas apenas os privilegiados permaneceram até hoje.
Já atravessei muitos oceanos. Já conheci lugares maravilhosos e inesquecíveis. No entanto somente aqui me sinto em casa.
Quando retorno de outras cidades e pego o Eixão,  com destino à minha casa, é como se abrissem vários braços para me receberem.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Nem sempre podemos eternizar uma grande amizade...

Já dizia Milton Nascimento, nosso grande compositor e dono de uma das mais belas vozes do cancioneiro brasileiro, " amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves ..."

Mas quem já não passou pelo  grande desafio de ter que abrir mão de uma grande amizade devido algumas situações embaraçosas em que o amigo já nos pregou.

Eu me considero uma pessoa leal, consequentemente sou muito exigente comigo e com as pessoas por quem tenho muita amizade.

Não costumo perdoar uma traição, principalmente vindo de uma pessoa amiga. Pois perdoar é esquecer as mágoas.
Não é fazer de conta que tudo não passou de um mal entendido, uma vez que você entendeu bem o comportamento da outra pessoa.
                               
Quando vem a decepção, com ela vem a confusão desse sentimento, que às vezes confundo com injustiça, com falta de gratidão, falta de lealdade, falta de comprometimento, etc.

Diante da frustração vem a minha dificuldade de lidar com a convivência, uma vez que já construo um muro intransponível entre mim e a pessoa.
Cada dia que passa, mais me distancio dela.
Não se  trata de uma distância física, mas emocional.
Daí, muitas vezes a pessoa não percebe que a minha amizade já não está disponível para ela, e continua insistindo em pleitear por um sentimento que já foi destruído...

Ainda bem que a maioria das pessoas são diferentes de mim. 
Se comportam e reagem de maneira diferente diante de uma traição. Não valorizam tanto os fatos, que para a maioria parecem banais, sem a menor importância e que, para mim, são de enorme dimensão, capazes de causar vários estragos no meu ser e na maneira de  eu passar a ver a outra pessoa a partir de então.
E como é horrível a sensação de perder um  grande amigo, é mais difícil que a de perder um grande amor.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A vida é um vendaval de oportunidades...

Não se deixe abater pelas constantes flutuações dos fatos diante da sua existência, pois tudo muda o tempo todo no mundo. É próprio da natureza humana que esse caos se projete dia após dia na vida de todos nós...
Seja firme mesmo se o sofrimento lhe alcançar. Mesmo se a dor lhe tocar. Mesmo se as perdas lhe desorientarem. Mesmo se as dúvidas lhe dividirem... O importante é não perder o prumo...
Vá em frente, apesar dos obstáculos, apesar da indiferênça, apesar de se sentir sozinho.
Veja a solidão como um aprendizado e não como um estado de espírito.
Mantenha-se concentrado nos seus propósitos, apesar da dúvida, mesmo sabendo que lutar nem sempre significa vencer, mas lhe dar a certeza de que você está vivo e pronto para acreditar que amanhã tudo será um recomeço e a vida lhe trará, certamente, um vendaval de oportunidades, basta se permitir...