quarta-feira, 14 de março de 2012

Minha Casa - Meu Santuário

Citando Clarissa Pinkola em seu livro Mulheres Que Correm Com Os Lobos   


A psique e alma das mulheres também tem seus próprios ciclos e estações de atividade e de solidão, de correr e de ficar, de se envolver e de se manter distante, de procura e de descanso, de criar e de incubar, de participar do mundo e de voltar ao canto da alma...
Minha casa representa para mim o meu santuário e o meu refúgio.
É nela que consigo chegar até o meu centro. 
E nela sou capaz de permanecer por anos a fio, sem aquela  necessidade de querer percorrer outros lugares, de conhecer outras pessoas e de descobrir novas emoções... 
Me  sinto confortável assim. 

A solidão, para mim, tem um sentido positivo. 
É através dela que eu consigo ouvir minha voz,  organizar meus pensamentos  e idealizar algumas coisas que, devido aos compromissos profissionais, acabo as deixando para trás. 
Alguns amigos até estranham esta minha atitude. Mas os que realmente me conhecem sabem respeitar esse meu comportamento.
Já percorri longos caminhos, onde tive a felicidade de conhecer muitos estrangeiros, e, foi com eles que aprendi e ensinei várias línguas...
Já participei de muitos cleros...
No entanto, é na solidão do meu santuário, que chamo de minha casa, que me sinto em boa companhia.  

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